CASTELOS DE PORTUGAL - em Postais Máximos
O castelo de Lisboa tem a forma dum quadrilátero irregular com 11 torres, sendo a maior a torre Ulisses, virada a sul e com a porta principal. Tem um fosso entre as muralhas e a barbacã, e foi D. Dinis quem mandar erguer a alcáçova. Conquistado por D. Afonso Henriques em 1140, é recordado na Lenda de Martim Moniz. Postal edição "Colecção DÚLIA", nº 182 , com selo taxa 25$00, integrou o 6º grupo com o castelo de Marvão, e foi obliterado pelos CTT de Lisboa, no 1º dia de circulação 15-9-1987.
O castelo de Silves foi conquistado em 1189 por D. Sancho I, lembrado aos visitantes, desde 1941, por uma estátua de bronze com 3 m de altura, mas só foi reconquistado definitivamente por D. Afonso III. É construído em grês vermelho e a porta principal está defendida por duas torres, tendo um silo árabe e reservatório de águas pluviais. O postal foi editado por Francisco Más, Ldª, na Amadora, com o nº 378 . O selo taxa 25$00 integra o 4º grupo com o castelo de Évora-Monte, tendo sido obliterado pelos CTT de Silves no 1º dia de circulação 16-1-87.
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O castelo de Palmela, reconquistado definitivamente em 1191 por D. Afonso Henriques, foi o Mosteiro dos "Freires-Cavaleiros", e sede da Ordem de Sant'Iago da Espada desde 1423, tendo sido reconstruído no séc. XIV. A muralha interior é do séc. XII, com os dois torreões cilíndricos, de face e no lado norte. A segunda linha data do séc.XV, rodeando a praça de armas e os edifícios integrados - convento e Igreja de Santiago. A terceira linha de muralhas, com baluartes, data do séc. XVII. O postal tem o nº 1916 das Edições Artísticas Âncora, de Lisboa. O selo taxa 27$00, integrou o 8º grupo com o castelo de Vila Nova da Cerveira, e foi carimbado pelos CTT de Palmela no 1º dia de circulação 15-3-88.
O castelo de Leiria, edificado em 1135, foi reconquistado duas vezes aos mouros e a torre de Menagem data de 1324, tendo sido D. Dinis quem determinou a construção do palácio. O Paço Real assenta na muralha exterior, tem 3 pisos centrais e galeria de oito arcos, com torreões laterais. O postal é uma dição do Centro de Caridade "Nossa Senhora do Perpétuo Socorro", no Porto, com o nº 82/A. O selo taxa 25$00, integrou o 5º grupo com o castelo de Trancoso, e foi carimbado pelos CTT de Leiria no 1º dia de circulação 10-4-87.
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O castelo de Chaves foi rodeado de muralhas por Afonso III e fez parte do Condado Portucalense, mas a monumental Torre de Menagem foi mandada levantar por D.Dinis. Na Crise de 1385 o alcaide manteve-se fiel a D. Beatriz, mas depois de 4 meses de resistência acabou vencido pelas forças de Nuno Álvares Pereira, a quem foi entregue por D. João I. O Condestável deu o castelo como dote a sua filha quando esta se casou com o conde de Barcelos, D. Afonso, futuro Duque de Bragança, tendo ambos residido muitos anos nesta Torre de Mehnagem.
O castelo de Beja foi tomado por D. Afonso Henriques em 1159, e abandonado meses depois por falta de efetivos militares, para ser recuperado em 1162 por Fernão Gonçalves. Nele faleceu Gonçalo, o Lidador, então já nonagenário, durante um combate contra cerco dos muçulmanos. A reconstrução após muitos assaltos, e a edificação da Torre de Menagem dionisiana foram determinadas por D. Dinis, em 1307, conforme placa com om seun brasão, inserida numa das torres. A Menagem tem 3 pisos e uma escada gótica de 183 degraus até ao mirante, havendo balcões superiores suportados por mísulas e janelas góticas geminadas.
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D Afonso III determinou ao Bispo de Coimbra a construção duma torre e dum castelo em terras de "Centum Cellas" , mas o Castelo de Belmonte só ficou concluído no reinado de D. Dinis. Mais tarde, D. João I confiscou-o porque o seu alcaide apoiara o Infante D. Dinis, e fez dele doação a Luís Álvares Cabral, que procedeu à reconstrução e ali instalou a família. Este castelo foi berço de Pedro Álvares Cabral, mas um dos seus ascendentes já ficara célebre - Fernão Cabral, o Gigante das Beiras, pelo seu corpo e força assombrosa em várias peripécias. O castelo está situado num cabeço a 615 m de altitude, com a porta principal de arco de volta completa voltada a sul, entre a torre de menagem e a alcáçova, coroada pela esfera armilar e as armas dos Cabrais. Na muralha a poente, numa ampliação da residência junto à Menagem, foi aberta uma janela manuelina geminada.
Ramiro II, Rei de Leão, entregou o castelo, para ser restaurado, a Rodrigo Tedoniz, pai de D. Flânula (Chamoa Rodrigues) que o legou ao Mosteiro de Guimarães quando nele se recolheu, ainda no tempo de sua tia Mumadona. Foi reconquistado definitivamente por Fernando Magno. Séculos depois o alcaide de Trancoso e Penedono - Gonçalo Vasques Coutinho, é nomeado marechal por D. João I, pelo apoio valoroso prestado ao Mestre de Aviz, desde a batalha de Trancoso, em 1385. Vasco, o primogénito do marechal e 1º conde de Marialva, morreu no ataque a Tanger, e um dos irmãos - Álvaro Gonçalves Coutinho , o Magriço dos 11 de Inglaterra, terá nascido neste castelo ou no de Trancoso. O Castelo de Penedono tem planta hexagonal irregular, e situa-se a 930 m de altitude. No lado sul, dois finos torreões com ameias ressaltadas, ladeiam a porta principal, e muito próximo do acesso foi erigido um notável Pelourinho. Dois torreões mais fortes reforçam a muralha a norte, ainda guarnecida por um cubelo.
O castelo de Santa Maria da Feira remonta ao séc.XI e o seu alcaide Pêro Marnel apoiou D.Afonso Henriques contra D. Teresa. Foi doado por D. Dinis a D. Isabel de Aragão e na Crise de 1383/85 rendeu-se ao Mestre de Aviz que o doa a Álvaro Pereira, ficando na posse desta família até ao séc XVIII, que transformou a enorme torre de menagem - 4 torres qudrangulares com pináculos e cobertura cónica, num paço senhorial. O selo taxa 22$50 integrou o 1º grupo desta emissão "Castelos e brasões de Portugal" em 1986, mas o carimbo é comemorativo da Exposição Filatélica Iberoamericana'90, e foi aposto na Vila da Feira em 7-10-1990.
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